22.01.2025

Setores: Agroalimentar

Campo Legal | 01 – 15 janeiro

Presidência Polaca do Conselho da União Europeia

A Polónia assumiu a Presidência do Conselho da União Europeia pela segunda vez a 1 de janeiro de 2025.

Neste semestre dedicado às múltiplas dimensões da segurança, a Presidência dará especial atenção à segurança alimentar, através de debates sobre uma Política Agrícola Comum que incentive, em vez de obrigar, os agricultores a limitar as alterações climáticas.

No âmbito mais vasto da agricultura, a Presidência tenciona proteger os sectores agrícolas vulneráveis, aumentar a resiliência global e assegurar que os produtores não europeus cumpram as normas da UE.

(vd. Programa da Presidência Polaca em Documentos e estudos)

 

Eurobarómetro revela forte apoio à Política Agrícola Comum

De acordo com o último inquérito Eurobarómetro , o apoio à política agrícola comum (PAC) da UE atingiu o seu ponto mais alto de sempre.

O nível de sensibilização do público para a PAC é o mais elevado desde 2007, com 78% dos inquiridos a afirmarem que conhecem a política agrícola comum da UE.

Mais de 70% dos inquiridos concordam que a UE, através da PAC, está a cumprir o seu papel de fornecer alimentos seguros, saudáveis e sustentáveis de elevada qualidade.

Segundo a Comissão Europeia, este facto demonstra uma compreensão clara e uma consciência aguda do papel fundamental desempenhado pelas políticas agrícolas da UE.

(vd. Documentos e estudos).

 

Comissão Europeia: Visão para a Agricultura e a Alimentação é um dos catorze grupos de projeto estabelecidos pela Presidente Ursula von der Leyen

A Presidente da Comissão Europeia criou catorze grupos de projeto na Comissão para assegurar, sem prejuízo do processo de tomada de decisões, a coordenação de questões de atualidade, de iniciativas transversais fundamentais e de políticas horizontais.

O objetivo dos grupos de projeto é assegurar a preparação e a orientação política na realização das iniciativas, desde a conceção até à execução.

Os grupos de projeto são criados por um período inicial de um ano, que pode ser renovado pelo tempo necessário para cumprir a missão específica para a qual foram criados.

Se surgirem novas prioridades que exijam a coordenação de elementos políticos transversais adicionais, podem ser criados novos grupos de projeto para responder a essas necessidades emergentes.

Cada grupo de projeto tem o seu próprio mandato, composição, duração e métodos de trabalho e será presidido por um membro do Colégio de Comissários, designado pelo Presidente.

Os presidentes dos respectivos grupos serão responsáveis por assegurar o bom cumprimento do seu mandato.

O Grupo Visão para a Agricultura e Alimentação é presidido pelo Comissário para a Agricultura e Alimentação, Christophe Hansen.

Também com interesse especial para a fileira agroalimentar, o Grupos Resiliência da Água é presidido pela Comissária responsável pelo Ambiente, a Resiliência da Água e uma Economia Circular Competitiva, Jessika Roswall e o Grupo Startups e Scaleups é presidida pela Comissária para as Startups, a Investigação e a Inovação, Ekaterina Zaharieva.

 

Comissão parlamentar AGRI: Destaques

A 13 de janeiro, a Comissão da Agricultura e do Desenvolvimento Rural do Parlamento Europeu analisou o seu projeto de parecer sobre o orçamento para 2026.

Além disso, os deputados debateram as recomendações para o futuro do sector vitivinícola da UE emitidas em dezembro último pelo Grupo de Alto Nível sobre a Política Vitivinícola.

Debateram também a monitorização das florestas numa reunião organizada conjuntamente com a  Comissão do Ambiente, da Saúde Pública e da Segurança Alimentar (ENVI).

Em 22 de novembro de 2023, a Comissão propôs um regulamento relativo a um quadro de monitorização para florestas europeias resilientes, no âmbito da estratégia florestal da UE para 2030. O objetivo era estabelecer um quadro integrado de acompanhamento das florestas a nível da UE, centrado num conjunto de parâmetros relacionados com as prioridades políticas da UE, como as alterações climáticas, a biodiversidade, a saúde, as espécies exóticas invasoras e a gestão florestal. Pretendia-se assim melhorar a informação atualmente disponível, que se baseia frequentemente em dados desactualizados e definições divergentes.

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