“Mais regulação não significa necessariamente menos inovação”
Catarina Mascarenhas foi convidada do 34.º Digital Business Congress da APDC – Digital Business Community para falar sobre “A Necessidade Crítica de Inovação para dar Resposta aos Desafios Regulamentares e de Negócio” com João Jorge, da Kyndryl.
A conversa abordou a importância de aproximar centros de investigação das empresas, destacando o papel da União Europeia neste esforço. Ao contrário dos Estados Unidos ou da China, a estrutura industrial europeia investe menos em investigação e inovação, o que tem limitado o desenvolvimento de tecnologias verdadeiramente disruptivas.
Sobre se o atual quadro regulatório europeu, marcado por uma proliferação de legislação digital e de resiliência, pode constituir um entrave à inovação, a consultora da Abreu Advogados reconhece que esta tensão entre regulação e inovação não é nova.
Apesar de se apontar frequentemente a regulação como um dos motivos para a menor presença de empresas tecnológicas líderes na Europa, comparativamente com os EUA ou a China, Catarina Mascarenhas defende que a questão está mais relacionada com a cultura de inovação do que com o excesso de regras.
Este congresso renuiu os líderes de algumas das empresas mais relevantes do setor tecnológico para uma série de conversas curtas e informais. A edição já disponível na página de YouTube da Associação foca-se nos grandes temas que estão a moldar o presente e o futuro da economia digital.
Cibersegurança, inteligência artificial, transformação nos serviços públicos, defesa, energia e saúde são alguns dos tópicos em destaque neste conjunto de conversas.
Veja aqui a conversa de Catarina Mascarenhas com João Jorge.