29.11.2023

Tipo: Abreu

O impacto da inteligência artificial esteve em debate na Conferência dos 30 Anos da Abreu Advogados

A Abreu Advogados organizou a conferência “O Futuro: evolução das organizações na era da inteligência artificial”, em parceria com o Expresso, com oradores de excelência, na Fundação de Serralves, no Porto.

O debate contou com a participação de Luís Marques Mendes, consultor da Abreu Advogados; Carlos Oliveira, presidente da Fundação José Neves; Celeste Hagatong, presidente do Banco de Fomento; José Teixeira, CEO da DST; Luís Reis, CEO da Sonae Financial Services Sonae Fashion; Pedro Moreira da Silva, CEO da Cerealis; Daniel Susskind, autor; Alexandre Mendes, head of ventures na Subvisual; António Marquez Filipe, administrador da Symington e vice-presidente do CA da Casa da Música; Liliana Ferreira, professora na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e diretora executiva da Fraunhofer Portugal AICOS; e Ana Pinho, presidente do conselho de administração e da comissão executiva da Fundação de Serralves.

Na abertura do evento, Luís Marques Mendes, Consultor da Abreu Advogados, afirmou que a transição digital e a Inteligência Artificial vai marcar as próximas décadas e constituem grandes oportunidades de investimento para Portugal. “A oportunidade de investir em Inteligência Artificial é a grande revolução desta década. De efeitos iguais ou superiores aos da Revolução Industrial. A oportunidade de investir na transição digital é o caminho que ajudará Portugal a ganhar produtividade, melhor gestão e apostar ainda mais na profissionalização da gestão das empresas”, destacou. O consultor salientou ainda a importância que a utilização de fundos estruturais tem no investimento doméstico, assim como da promoção das exportações, reforçando Portugal como um país atrativo para o investimento direto estrangeiro. “Finalmente, ambição. Temos uma forte centralidade à escala global, fazemos pontes com todo o mundo, temos uma capacidade invulgar de vencer crises, temos de ter coragem de semear confiança e esperança no futuro”, concluiu.

No painel “Que futuro para o país e para as empresas?”, Celeste Hagatong, Presidente do Banco de Fomento garantiu que as oportunidades da IA também se estendem aos serviços prestados pelo sector público  e que a inteligência artificial “já está muito mais presente do que pensamos”. No mesmo painel, Carlos Oliveira, presidente da Fundação José Neves, garante que “A evolução que vamos ter nestas ferramentas vai ser muito superior”, com José Teixeira, CEO da DST, a defender que “não vai ser o fim do trabalho de maneira nenhuma”. Luís Reis, CEO da Sonae Financial Services Sonae Fashion, apontou ainda que “esta visão catastrofista de que tudo vai desaparecer não me parece que esteja em cima da mesa”.

Daniel Susskind, professor e investigador, foi o keynote speaker desta conferência, sob o tema “The Future of the Professions: How technology will transform the work of humans”. Na sua intervenção, aprofundou a questão das novas formas de trabalhar e da necessidade de uma reaprendizagem constante. Susskind é Investigador em Economia no King’s College London e Investigador Associado Sénior no Instituto de Ética em IA da University of Oxford.

No 2º painel da conferência, intitulado “Que futuro para as novas gerações?”, Alexandre Mendes, Head of Ventures na Subvisual, afirmou que a “forma como construímos a narrativa vai definir muito do que fazemos com esta tecnologia”.  Liliana Ferreira da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e Diretora Executiva da Fraunhofer Portugal AICOS, reforçou que “o intergeracional vai ser uma das formas de trabalho que vai ter que ser implementado”.

O encerramento da sessão ficou a cargo de Ana Pinho, presidente do conselho de administração e da comissão executiva da Fundação de Serralves.

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