Projeto Cultural
A expressão artística numa sociedade de advogados
O Projeto Cultural nasceu em pleno escritório e é um programa desenvolvido em parceria com a associação Carpe Diem Arte e Pesquisa para ser apresentado e renovado a cada trimestre do ano.
O Carpe Diem Arte e Pesquisa é uma associação cultural sem fins lucrativos, que, enquanto plataforma de experimentação artística e curatorial, tem como objetivo a criação e divulgação da produção cultural contemporânea, a preservação do património e a sua importância no desenvolvimento de novas linguagens artísticas e o alargamento de uma rede multidisciplinar para as artes visuais.
A coordenação procura obedecer a dois grandes desafios: por um lado, expor obras de arte em locais que não foram desenhados para o efeito, procurando novas formas de integração do objeto artístico; e, por outro lado, utilizar o tema “Natureza” como orientador das opções de curadoria, procurando aproximar elementos naturais da vivência corporativa de um grande escritório de advogados.
Desde 2019, a Abreu Advogados tem promovido um conjunto de exposições, visita-guiadas, apresentações de livros, debates e art lunch, que integram as mais variadas expressões artísticas, como a Pintura, o Desenho, o Vídeo, a Escultura, o Néon e a Fotografia.
Valores
- Excelência institucional
- Cooperação com organizações na promoção de políticas culturais e educativas
- Valorização do artista enquanto criador de um objeto cultural
- Promoção da obra artística e de um clima propício à criatividade e inovação
Missão
Estimular o interesse e o conhecimento de públicos de diferentes origens e idades pela arte e cultura. Promover soluções de cariz social e com impacto na comunidade, como parte integrante da política da Abreu Advogados.
“As exposições são acessíveis a todos os que trabalham no nosso escritório e às suas famílias, mas têm também o objetivo de abrir a nossa sociedade à comunidade onde estamos inseridos e tornarmo-nos também um agente promotor de arte e cultura.”
Inês Sequeira Mendes
Sócia e cocoordenadora do Projeto Cultural da Abreu Advogados

“Advocacia sem arte e cultura é advocacia sem conteúdo, sem alma, e este Projeto é expressão do que nós somos e queremos aspirar ser: inovadores com inspiração.”
Manuel Andrade Neves
Sócio e cocoordenador do Projeto Cultural da Abreu Advogados

“O Projeto Cultural é um espaço onde a arte e a advocacia se cruzam, desafiando convenções e inspirando novos diálogos. Um lugar onde a criatividade se transforma numa ponte entre o pensamento e a expressão, refletindo quem somos e aquilo a que aspiramos ser: inovadores com inspiração.”
Sónia Gemas Donário
Sócia contratada e cocoordenadora do Projeto Cultural da Abreu Advogados

“O Projeto Cultural na nova sede da Abreu Advogados surgiu em 2019, alinhando-se à missão da Carpe Diem de levar a arte a novos públicos, num espaço que promove o diálogo entre direito e cultura.”
Lourenço Egreja
Diretor Artístico do Carpe Diem Arte e Pesquisa, associação parceira do projeto

Conheça as exposições
Jorge Nesbitt
2019
Catarina Leitão
2019
Jorge Santos
2019
Teresa Palma Rodrigues
2020






Jorge Nesbitt nasceu em 1972 e vive e trabalha em Lisboa.
Expõe regularmente os seus trabalhos desde 1999 e desde então tem participado em várias exposições individuais e coletivas.
O seu trabalho integrou várias coleções importantes, a Coleção da Fundação Carmona e Costa, a Coleção Ar.Co. Lisboa, a Coleção Pedro Cabrita Reis, a Coleção da Fundação Joana Vasconcelos, entre outros.
Exposição
Jorge Nesbitt apresentou nesta exposição um conjunto de trabalhos recentes que primam pela representação de ícones tradicionalmente trabalhados pelos artistas ao longo dos séculos na história de arte.
As 13 obras apresentadas eram na sua maioria naturezas mortas de grande formato no estilo renascentista no qual o artista foi, ao longo da sua carreira artística, compilando elementos visuais que remetem para a ideia de um “Cabinet de Curiosités” gerando assim composições verticais e horizontais que, pelo contraste entre a cor intensa atribuída aos motivos escolhidos e os fundos profundamente negros, originam um efeito de profundidade espacial inquestionável.






Catarina Leitão nasceu em Estugarda, em 1970.
É uma artista cuja obra é estruturada em torno do desenho, a escultura, a instalação e o livro. Conta com exposições individuais na colecção Berardo e no Museu Calouste Gulbenkian. Entre prémios e residências destacam-se The New York Foundation for the Arts Fellowship, 2009, Center for Book Arts, 2007, Triangle Arts, 2006, Sharpe Foundation, 2004, Lower Manhattan Cultural Council, 2003, Pollock-Krasner Foundation Grant, 2001, Fundação Calouste Gulbenkian e Fundação Luso-Americana, 1997-1999.
Saiba mais sobre a artista aqui https://catarinaleitao.net/
Exposição
Catarina Leitão apresentou 25 trabalhos, entre aguarelas, desenhos, cadernos de campo e fotografias, que integram uma série que a artista tem vindo a trabalhar desde 2012.
A ideia inerente à exposição foi iniciada em 2013 com a obra Atelier Portátil, e permanece em permanente atualização. Cada objeto dentro deste Atelier Portátil é em si próprio um trabalho, seja absolutamente construído pela artista, como é o caso da Escala de Verdes, um rolo com um gradiente de verdes que assiste a pintora na escolha do tom necessário, ou acrescentado ao carrinho para comodidade na tarefa, como uma lupa, uma prancheta que também é tampa, ou um banco desdobrável.






Jorge Santos nasceu em Silves, em 1974.
É um artista multidisciplinar e tem apresentado trabalho em vários países como o Reino Unido, França, Espanha, Portugal, e Brasil. Jorge Santos é representado em várias coleções públicas e privadas, como no MAAT e na La Petite Escalère. Mais recentemente recebeu uma bolsa da Le Petit Escalère em, França.
Saiba mais sobre o artista aqui http://jorgesantos.net/pt/
Exposição
Num percurso artístico que conta com várias exposições individuais e coletivas, a exposição de Jorge Santos reúne mais de 30 trabalhos produzidos entre 2014 e 2018.
As obras expostas na sede da Abreu Advogados representavam flores, folhagens ou árvores, elementos frequentemente ligados a construções humanas, e que tornavam evidente a relação entre espaço interior e exterior.






Teresa Palma Rodrigues nasceu em Lisboa, em 1978, onde atualmente vive e trabalha.
Expõe regularmente desde 2000 e realizou várias exposições individuais, sobretudo enquanto representada pela Galeria Pedro Serrenho.
Em 2015 expôs na Sala do Veado (MUHNAC), “Seguindo a Espera de um Vazio”. Participou em diversas coletivas em Portugal, Espanha, França, Itália, Irlanda (Link Culturefest, 2012), Brasil e Moçambique. Destaca-se a sua participação em “POVOpeople”, no Museu da Eletricidade (2010) e no “Ciclo da Fotografia Portuguesa” (2013), no MuMA (Curitiba, Brasil).
Saiba mais sobre a artista aqui http://teresapalmarodrigues.com/home-inicio/
Exposição
A exposição apresentou a Zona V (de Vago), mais de 50 trabalhos, entre desenho e fotografia, que integram o resultado da pesquisa da artista para o doutoramento em Pintura na Faculdade de Belas Artes de Lisboa. A exposição é a reflexão de Teresa Palma Rodrigues sobre um terreno vazio que conseguia observar a partir da sua casa e do seu atelier. Os trabalhos expostos representavam fragmentos do herbário que foi construindo nas suas visitas àquele terreno inóspito e desabitado.
Urbano
2020
Isabel Sabino
2021
António Faria
2021
Pedro Vaz
2022






Urbano nasceu na Ilha de São Miguel, Açores, em 1959 e, atualmente, vive e trabalha em Lisboa e nos Açores.
Estudou na Slade School of Fine Art, Londres, entre 1995 e 1997 e participou no Kaleidoscope Program: The Royal University College of Fine Arts, Estocolmo e Tavira Print Workshop, em 1998. Em 1998-99 decorou a Capela do Hospital do Divino Espírito Santo em Ponta Delgada, Açores. Desde 1997 é representado pela Galeria 111, e desde 2000 colabora com a Galeria Fonseca Macedo de Ponta Delgada.
Exposição
O artista plástico Urbano apresentou As Flores e as Cinzas, num conjunto de mais de 30 trabalhos, realizados entre 1997 e 2019, que segundo o artista “refletem um momento de destruição terrível e inaceitável mas que é uma metáfora não só para o meu trabalho como também para a própria vida.”






Isabel Sabino nasceu em Lisboa, 1955.
Docente no E. Secundário (1976-1982); professora em Belas Artes (ESBAL/FBAUL), desde 1982, atualmente professora catedrática. Membro do Centro de investigação Cieba (FBAUL), i2ads (FBAUP), da ANBA (Academia Nacional de Belas Artes), da Sociedade Nacional de Belas Artes e da Cooperativa Diferença.
Expõe trabalho de pintura, desenho e outros projetos artísticos desde 1977 em coletivas e individualmente desde 1985, participando também em workshops e residências artísticas. Tem ainda publicado dezenas de textos sobre pintura e artes visuais.
Exposição
São apresentadas, nesta exposição, obras de várias séries. Four Seasons, Ela e Dilúvio.
Four Seasons é uma série constituída por doze pinturas – “…como que para 12 meses, cumprem a totalidade de um ciclo organizado em 4 grupos (4 estações), cada um com 3 pinturas. Na génese das imagens fundamentais há 4 fotografias e 4 filmes. Em cada um desses grupos de 3 pinturas, uma imagem fotográfica funciona como um cliché da estação do ano, dando origem a 3 versões próximas. A manipulação digital a que as fotos são sujeitas fraciona-as em duas metades falsamente simétricas, como que em negativo, reflexo ou fantasma distanciador, deixando depois que se manifestem ocorrências formais e pictóricas mais livres, para metaforizar a síntese final”. Surge um outro conjunto de trabalhos, Ela, todos com nomes femininos ou heroínas de filmes e que apontam mais para uma pesquisa elaborada no sentido da ficção e do contar das histórias que podemos encontrar nos seus textos escritos. Na série Dilúvio a artista apresenta uma série de peças que, por necessidade de metaforizar situações pessoais, tornou real imagens que a inquietavam e que deambulam pelo político e pelo poético.






António Faria, artista-designer lisboeta, expõe com regularidade desde os anos 90’s.
Com formação em ARTES PLASTICAS (AR.CO), Design GRÁFICO (IADE), o seu trabalho tem sido sobretudo desenvolvido nos campos do desenho-pintura, do design e da Ilustração, com incursões NA EXPERIMENTAÇÃO SONORA.
O seu trabalho é já duplamente reconhecido no Art Olimpia Prize (Tóquio) e visitou países como Espanha, Itália, Inglaterra, Hungria, França. As suas mais recentes exposições individuais detiveram lugar em 2020 – O Desenho. Força que Nasce do Silêncio no Museu do Côa e O Elogio da Melancolia no Museu Nacional de Arte Contemporânea e galeria da biodiversidade do Museu de História Natural e da Ciência da U.Porto.
Exposição
A Abreu Advogados, em parceria com o Carpe Diem Arte e Pesquisa, apresenta obras do artista António Faria.
Já na sua sétima exposição, o programa desenvolvido neste âmbito e com enfoque na natureza como tema, exibe um conjunto de obras exposto anteriormente no Museu Nacional de Arte Contemporânea e no Museu do Côa.






Pedro Vaz, licenciado em Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa(2006). Vive e trabalha em Lisboa.
Em 2021, apresentou a exposição individual, “Num único acorde”, no CAB – Centro de Arte Caja de Burgos, Burgos, Espanha.
Destacam-se as suas participações nas seguintes exposições coletivas: Loops.Expanded 2021, no MNAC – Museu Nacional de Arte Contemporânea, Lisboal; LA TORMENTA, 2020, Centro Cultural Teopanzolco, Cuernavaca, México; O Olhar Divergente, 2019, Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas, Açores; Depois do choque, os trópicos, 2018, Galeria Luísa Strina, São Paulo, Brasil; Second Nature, 2018, The Kreeger Museum, Washington D.C., Estados Unidos; Second Nature, 2016, MAAT – Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia, Lisboa.
Exposição
A Abreu Advogados, em parceria com o Carpe Diem Arte e Pesquisa, apresenta uma série de obras do artista Pedro Vaz.
Pedro Vaz, já na sua oitava exposição, o programa dedicado à natureza como tema, apresenta um conjunto de obras que foram realizadas especificamente para o edifício sede da Abreu Advogados.
Cristina Ataíde
2022
Domingos Loureiro
2022
Sofia Leitão
2022
Barbara Wildenboer
2023






Cristina Ataíde nasceu em Viseu, em 1951. Atualmente, vive em Carnaxide, concelho de Oeiras, e trabalha em Lisboa. Licenciada em Escultura pela ESBAL, em Lisboa, frequentou o Curso de Design de Equipamento da ESBAL, também em Lisboa.
Foi diretora de produção de Escultura e Design da Madein, Alenquer, de 1987 a 1996, onde trabalhou com Anish Kapoor, Michelangelo Pistolleto, Keit Sonnier, Matt Mullican, entre outros. Foi Professora convidada da Universidade Lusófona em Lisboa de 1997 a 2012.
Expõe com regularidade desde 1984 – as grandes instalações e o site-specific ocupam um importante lugar nas suas mostras. A sua obra, feita muitas vezes em viagem, transita entre a escultura e o desenho passando pela fotografia e vídeo. As preocupações com natureza e a sua preservação é uma das constantes do seu trabalho e pesquisa. É representada pelas galerias: Galeria Belo-Galsterer, Lisboa; Andrea Rehder, Arte Contemporânea, São Paulo, Brasil; Galeria Ybakatu, Curitiba, Brasil; Galeria Quatto, Leiria; Galeria Magda Bellotti, Madrid, Espanha.
Exposição
A Abreu Advogados, em parceria com o Carpe Diem Arte e Pesquisa, apresenta um conjunto de obras da artista Cristina Ataíde.
A nona exposição deste programa, dedicado à temática da natureza, revela-se como uma viagem ao universo criativo da artista, em vários suportes, como desenho, aguarela, pintura, frotagem e escultura.






Domingos Loureiro é artista, professor na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e investigador no Instituto de Investigação em Arte, Design e Sociedade. Coordenador da Secção da Pintura, na FBAUP, responsável por várias publicações de âmbito académico sobre paisagem, pintura e arte, tem realizado diversos eventos nacionais e internacionais sobre a investigação e prática artísticas. Realizou inúmeras exposições em Portugal e no estrangeiro, estando representado em coleções públicas e privadas em países como EUA, Espanha, Alemanha, Irlanda, Inglaterra, Japão, França, Bélgica, Brasil, entre outros.
Expõe regularmente desde 2001, tendo recebido diversos prémios de arte. Recentemente, recebeu o Prémio Internacional de Arte da Guarda (2021), e um dos prémios Territórios de Pedra (2021).
Exposição
A Abreu Advogados, em parceria com o Carpe Diem Arte e Pesquisa, apresenta uma série de obras do artista Domingos Loureiro.
Já na sua décima exposição, o programa dedicado à natureza como tema, apresenta um conjunto de obras especialmente realizadas para esta exposição.






Sofia Leitão , artista-plástica, vive e trabalha no Porto.
Licenciou-se em Escultura pela Faculdade de Belas Artes do Porto, em 2005 (FBAUP) e, em Desenho, na Escola Superior Artística do Porto (ESAP), em 2000.
Recentes exposições: sala 22 no Colégio das Artes em Coimbra; exposição Beyond the Mirror no Museu da Fundação Calouste Gulbenkian em Lisboa; Festival Desemcaminharte-Arte Pública no Alto Minho (2017) na exposição Portugal, Portugueses; Museu Afro-Brazil, São Paulo, Brazil (2016); exposição Da Cartografia do Poder aos Itinerários do Saber, Museu Afro-Brazil, São Paulo, Brazil (2014); exposição Casa Ocupada, Casa da Cerca-Centro de Arte Contemporânea, Almada, Portugal; exposição Negras Paixões no Círculo de Artes Plásticas de Coimbra, Portugal (2011); exposição Amália, Coração Independente, Museu Berardo, Lisboa e no Pavilhão Português, Hangart7, Salzburgo, Áustria em 2009.
O seu trabalho pode ser encontrado nas coleções públicas da Fundação Manuel de Brito e da Fundação PLMJ em Lisboa, Figueiredo Ribeiro em Abrantes, MG no Alvito, Fundação Ilídio Pinho no Porto, bem como em coleções privadas em Portugal, Espanha, Austria Bélgica e Estados Unidos da América.
Exposição
A Abreu Advogados, em parceria com o Carpe Diem Arte e Pesquisa, apresenta uma série de obras da artista Sofia Leitão.
Já na sua décima primeira exposição, o programa dedicado à natureza como tema apresenta um conjunto de obras que foram realizadas especificamente para o edifício sede da Abreu Advogados.





Barbara Wildenboer vive e trabalha na Cidade do Cabo.
É representada por galerias na Cidade do Cabo, Joanesburgo e Londres. É também representada em Lisboa e Luanda pela Galeria de Arte THIS IS NOT A WHITE CUBE.
Em 2007 obteve um mestrado em Belas Artes (com distinção) na Michaelis School of Art da Universidade da Cidade do Cabo, na África do Sul. O título da sua tese de mestrado foi Ausência Presente / Presença Ausente, e a investigação incidiu sobre aspectos de melancolia, perda e saudade tal como são incorporados pelo meio fotográfico. Antes disso, completou um BA(Ed) com especializações em Literatura Inglesa, Psicologia e Pedagogia na Universidade de Pretória em 1996, seguido de um Bacharelato em Artes Visuais na UNISA em 2003. De 2009 a 2016, trabalhou como diretora do Departamento de Fotografia do Departamento de Fotografia no Cityvarsity College of Creative Arts, onde leccionou Teoria e Discurso e História da Fotografia. Em 2011, foi nomeada e subsequentemente seleccionada como uma das 20 finalistas do Sovereign African Arts Award, pelo qual recebeu o Prémio Escolha do Público. Ficou também entre os 20 finalistas do Thamy Mnyele Fine Art Awards (África do Sul) em 2021. Para além disso, foi premiada com várias residências internacionais, tais como a residência Unesco-Aschberg (Jordânia, 2006), a residência Al Mahatta (Palestina, 2009), a Red De Residencias Artisticas Local (Colômbia, 2011), a residência artística Rimbun Dahan (Penang, Malásia, 2013), L’Ateleier Sur Seine (Fontainebleau, França, 2017) e Hannacc (Barcelona, Espanha, 2018).
Exposição
Para a décima segunda edição do programa de exposições em curso dedicado à natureza, Abreu Advogados, em parceria com Carpe Diem Arte e Pesquisa, apresenta uma série de obras da artista Barbara Wildenboer.
Cássio Markowski
2023
Pedro Lobo
2023
Sofia Arez
2024
Paulo Brighenti
2024

O artista brasileiro radicado em Lisboa trabalha principalmente entre o desenho e a pintura, além de explorar o vídeo e a instalação como meios de expansão de sua prática artística. Cássio Markowski compõe imagens conceituais que exploram a poética da linguagem visual, criando um universo em que predomina a relação onírica entre ser humano, fauna e flora estas últimas como re-significação e cura. A produção do artista engloba um processo de documentação sobre diferentes aspetos sócio culturais da história afro-brasileira e da diáspora africana. Esta abordagem assenta numa pesquisa constante em arquivos, bases de dados de imagens ou velhos álbuns de família.
O universo visual de Markowski, simultaneamente autobiográfico e ficcional, político e poético, funde suas próprias memórias pessoais com experiências e traumas coletivos.
Preocupado com questões de identidade cultural e tradições quase perdidas, a obra de Markowski enfatiza os ténues vínculos remanescentes entre passado e presente, entre história e ficção. Nesse contexto o artista tem uma abordagem diferenciada onde a beleza a elegância e a delicadeza de suas composições se entrelaçam com preocupações ligadas às tensões e dinâmicas sócio-políticas.
Formado em Artes Plásticas pelo Centro de Artes da Universidade do Estado de Santa Catarina (Brasil), também concluiu os mestrados em Pesquisa e Criação em Artes e Artes e Ciências do Espetáculo pela Universidade do País Basco (Espanha). Depois de também ter vivido e trabalhado como cenógrafo e professor no País Basco e como ilustrador na Polónia encontra-se actualmente a trabalhar e viver em Almada Portugal, onde é representado pela galeria This Is Not a White Cube de Lisboa.
Exposição
Para a décima segunda edição do programa de exposições em curso dedicado à natureza, Abreu Advogados, em parceria com Carpe Diem Arte e Pesquisa, apresenta uma série de obras do artista brasileiro sediado em Lisboa, Cássio Markowski.






Para a décima terceira edição do programa de exposições dedicadas à natureza, a Abreu Advogados, em parceria com o Carpe Diem Arte e Pesquisa, apresenta um conjunto de trabalhos do fotógrafo brasileiro Pedro Lobo.
As preocupações ecológicas que emergiram nos anos 60 e até aos dias de hoje, estão expressas em diversos movimentos culturais, sociais e artísticos. A maior parte deles acredita no poder transformador e benéfico de voltar ao contacto com a terra, de renovar uma relação multidimensional com o meio natural da nossa existência, ou seja, os vastos espaços ao ar livre.
Para além da informação cada vez mais desastrosa relacionada com a atual crise ecológica, podemos observar vários compromissos estéticos e artísticos que visam a despertar uma certa admiração e sacralidade, para cultivar um sentido do maravilhoso bem como a capacidade de nos ligarmos profundamente a todas as forças vivas através da imaginação, da emoção e da empatia.
Com esta série fotográfica de paisagens e elementos naturais, capturada em várias latitudes, entre as quais o Brasil, Portugal, França e o Reino Unido, Pedro Lobo expressa uma interação consciente com a terra, com as suas manifestações e fenómenos espontâneos, movimentos e modulações de luz. Através dos seus olhos e da sua lente, árvores, ramos, folhas, superfícies aquáticas e terrestres tornam-se locais de meditação, introspeção e autoconhecimento. Enquanto tal, aparecem-nos como bússolas potenciais para visões, inscrições e enquadramentos subjetivos.
Sendo sujeitos autónomos, ícones vulneráveis e poéticos, as árvores e as paisagens fazem parte da produção artística de Lobo desde o início da sua trajetória, na década de 1970. A busca de rastos, impressões e marcas deixados pelos humanos parece ser uma vertente horizontal que permeia todo o seu trabalho visual e a diversidade das suas séries, sejam elas captadas em espaços rurais ou urbanizados, serenos ou inquietos, amplos ou estreitos.
Ao colocar as suas imagens como armadilhas para capturar e envolver o espetador, Lobo aborda subtilmente temas complexos através do sentido de silêncio e beleza sóbria que escolhe como estratégia visual. Assim, o artista evoca indiretamente questões de degradação ambiental, de seca e desflorestação, mas sem explorar as dimensões gráficas e deprimentes de tais realidades.
Nesta seleção específica de imagens realizadas para a Abreu, Lobo tende para uma linguagem visual mais abstrata, enigmática e onírica, conferindo às paisagens uma dimensão cativante. Com estas características aliadas ao jogo de luzes, texturas e cores, com os efeitos de duplicação e simetria, de justaposição e multiplicação, ou de desfocagem e tecelagem, as imagens transmitem um forte sentido de presença e de ritmo contribuindo assim, na sua forma imaginativa, para “mapear-nos de volta ao mundo”.
Exposição
Para a décima terceira edição do programa de exposições em curso dedicado à natureza, Abreu Advogados, em parceria com Carpe Diem Arte e Pesquisa, apresenta uma série de obras do artista Pedro Lobo.






Sofia Arez traz o enigmático reino dos fungos nas vinte e uma pinturas que se apresentam em Symbiosis, como parte do programa de exposições dedicadas à natureza da Abreu Advogados, em parceria com o Carpe Diem Arte e Pesquisa.
Inclinam-se à ilustração científica os delicados registos em aquarela das espécies encontradas pela artista, que nos atrai o olhar e o interesse para a diversidade de formas, cores e texturas descobertas, além de contribuir para maior compreensão deste pouco conhecido universo, num contínuo trabalho de catalogação também de seus respectivos habitats – onde crescem, se os encontra nas folhas, na terra, nas pedras ou embaixo de árvores. Do silêncio das caminhadas à observação da paisagem e da natureza, desperta a atenção para como tais experiências – e estes seres fantásticos – nos afetam. “Na contemplação das mais insignificantes e pequenas coisas, a partir da qual podemos encontrar um fascínio pela forma”.1
Alguns parecem ter vindo de outro planeta, ou saído da nossa própria mente, dosefeitos que obtemos ao fechar os olhos. Imagens caleidoscópicas ampliam-se em formas semelhantes a mandalas, círculos mágicos e aneis de fada2, fascinando seus observadores. A mandala simboliza a unidade, ao passo que os ornamentos e desenhos orgânicos produzem imagens meditativas e consequentes efeitos de uma experiência sensorial. Atuando também como uma filosofia, a partir dos aprendizados em torno da micologia, aartista assimila a pausa e a atenção à sua prática artística.
A obra de Sofia Arez se aproxima das ilustrações da artista botânica inglesa Margaret Mee (1909-1988) na leveza de suas muitas camadas e marcantes detalhes, nos frequentes passeios pelas florestas – em que Sofia sai em busca dos cogumelos – e na forma como o trabalho de ambas artistas contribuem para o desenvolvimento de pesquisas no que se refere ao incerto e ameaçado futuro do nosso planeta, integrando o respeito e a compreensão de tamanho o poder daqueles que curam, alimentam ou por vezes possuemum veneno mortal.
Quase sempre camuflados e escondidos, em Symbiosis, os cogumelos, os líquens e o micélio tornam-se protagonistas. Alguns lembram instrumentos, trompetas ou células. Entre os distintos traços e propriedades, acabam por ganhar uma história, uma narrativa, parecem estar à espera de que alguém lhes desvende a personalidade. Existe uma rede complexa e inteligente acontecendo debaixo dos nossos pés, esta é a paisagem que Sofia Arez investiga e nos apresenta. De um lugar contemplativo, sentido na sutileza do próprio desenho, no introspectivo e sensível fazer da aquarela, as percepções e formas de compreensão da natureza ramificam-se, revelando esta comunidade maior da qual fazemos parte, junto aos micro-organismos que sustentam e carregam a vida.
Exposição
Para a décima quarta edição do programa de exposições em curso dedicado à natureza, Abreu Advogados, em parceria com Carpe Diem Arte e Pesquisa, apresenta uma série de obras da artista Sofia Arez.






Paulo Brighenti é um artista contemporâneo que explora intensamente o diálogo entre o ser humano e a natureza. A sua produção artística caracteriza-se por uma delicada e instigante abordagem dos elementos naturais, incorporando temas como a paisagem, a fauna, a flora e as forças orgânicas que permeiam o mundo ao nosso redor. Trabalhando maioritariamente em pintura e desenho, Brighenti transforma esses elementos em narrativas visuais que vão além da simples representação, evocando uma atmosfera de introspecção e transcendência.A relação de Brighenti com a natureza não se limita a uma representação literal. Nas suas obras, a natureza assume um caráter simbólico e poético, remetendo a uma dimensão espiritual e emocional. Através da materialidade das cores, texturas e formas cria composições que parecem capturar a essência fugaz e inconstante do mundo natural, convidando o observador a mergulhar numa experiência sensorial e subjetiva.
Esta leitura dialoga com o trabalho de outros artistas que também exploram a natureza de maneira profunda. Um exemplo é o da obra de Andy Goldsworthy, artista britânico conhecido pelas suas esculturas e instalações feitas diretamente na natureza. Assim como Brighenti, Goldsworthy lida com a impermanência e a efemeridade da natureza. Outro paralelo pode ser traçado com a obra de Giuseppe Penone, artista italiano associado ao movimento Arte Povera, que investiga a relação entre o corpo humano e o ambiente natural. Brighenti também compartilha afinidades com artistas portugueses que se dedicam à representação da natureza, como a pintora Graça Morais. Embora com estilos distintos, ambos exploram a conexão profunda entre o ser humano e o mundo natural, muitas vezes abordando questões de identidade, memória e território.
Para esta exposição, foi selecionado um conjunto de aguarelas sobre papel, bem como duas pinturas a óleo sobre tela, de grandes dimensões, que utilizam a natureza como ponto de partida para reflexões estéticas, filosóficas e existenciais. A abordagem poética e sensorial que representam contribui para a expansão das possibilidades de representação do mundo natural na arte contemporânea, estabelecendo conexões com o trabalho de outros criadores que, como ele, encontram na natureza uma fonte inesgotável de inspiração e questionamento.
Exposição
Para a décima quinta edição do programa de exposições em curso dedicado à natureza, Abreu Advogados, em parceria com a Carpe Diem Arte e Pesquisa, apresenta uma série de obras do artista Paulo Brighenti.
João Catarino
2025






João Catarino apresenta desenhos de uma paisagem familiar, e uma que pode ser reconhecida como comum nas artes visuais: uma floresta. Podemos ver diferentes perspetivas e elementos do ambiente florestal, capturados a partir de vários pontos de vista.
Cada obra apresenta a sua própria paleta de cores, desde verdes frescos, a tons escarlates quentes, ou tons terrosos suaves, sugerindo as atmosferas em mudança e a floresta como um sistema vivo. As tonalidades e a vivacidade dos desenhos sugerem as subtis transformações que ocorrem num espaço ao longo do tempo.
Estas imagens vão além de uma simples representação de paisagens naturais. As obras de Catarino foram produzidas em contacto direto e prolongado com a natureza. As obras revelam uma prática de atenção percetiva absorvida e um envolvimento quase meditativo do artista com o lugar, que serve não apenas como um motivo visual, mas como uma experiência sensorial imersiva que incorpora a exposição à luz, ao movimento, aos sons, à temperatura e ao cheiro do ar, às condições meteorológicas particulares, a uma estação específica; e talvez até à solidão, ou tranquilidade, ou comoção daquele determinado dia.
Dessa forma, os desenhos transmitem uma sensação mais ampla de presença. O processo de Catarino, que reflete a sua afinidade com a técnica do desenho observacional, confere uma sensação de imediatismo à obra, com cada peça mostrando a impressão do tempo e das circunstâncias específicas em que foi criada.
Exposição
Para a décima quinta edição do programa de exposições em curso dedicado à natureza, Abreu Advogados, em parceria com a Carpe Diem Arte e Pesquisa, apresenta uma série de obras do artista João Catarino.
Prémio Arte Jovem Abreu Advogados
Fábio Colaço
2020
Louise Kanefuku
2021
Fátima Frade Reis
2021
João Pedro Filipe
2022





Fábio Colaço nasceu em Lisboa, em 1995, onde atualmente vive e trabalha.
Estudou Escultura e Performance and Installation na Universidade de Belas Artes de Lisboa e na ADBK em Munique.
A sua prática artística recorre a diversos meios como pintura, escultura, fotografia e vídeo.
Fábio Colaço expõe regularmente as suas obras em Portugal e no estrangeiro, individualmente e em grupo, desde 2015.
Exposição
Fábio Colaço vencedor do Concurso-Prémio Arte Jovem 2019, promovido pelo CDAP, apresenta 9 trabalhos para uma reflexão sobre a mudança de perceção e valor do dinheiro, bem como o poder sem precedentes que o mesmo tem exercido na imaginação humana da Antiguidade à Contemporaneidade.






Louise Kanefuku nasceu em Porto Alegre, Brasil, e, 1985.
Louise trabalha principalmente com desenho desde 2012, em temas autobiográficos como a insônia e a migração. Já realizou seis exposições individuais, possui obras no acervo do Margs (Museu de Arte do Rio Grande do Sul, BR) e Macrs (Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul, BR). Em 2014, recebeu o Prêmio de Incentivo à Criatividade no 20º Salão de Belas Artes de Porto Alegre e, em 2016, o Prêmio Aquisição no 44º Salão Luiz Sacilotto de Arte Contemporânea (Santo André / BR). Em Portugal, realizou a ação “Escuto histórias de imigrantes” (2019) no Lote 67, faz parte do projeto Eixo Residências Artísticas com Isabel Costa e Malena Albarracin e foi uma das premiadas no Prêmio Arte Jovem 2020 da Fundação Millenium BCP.
Exposição
Louise Kanefuku foi uma das selecionadas para a exposição do Arte Jovem 2020.
As obras apresentadas nesta exposição pertencem a um corpo de trabalho relacionado com a vinda da artista para a cidade do Porto. Nesta cidade “…O deslocamento de um corpo que se descobriu, ao longo de três anos, um pouco baleia, um pouco migrante. E é em torno desse núcleo central que ela se desenvolve: um eu-corpo-baleia-migrante”. A série “I wish I was a whale” são desenhos que materializam a saudade, e onde a baleia aparece como protagonista. O desenho da baleia enquanto animal migrante, forte e imponente, capaz de atravessar oceanos como uma espécie de tanque submarino, seguro e inabalável.





Tirou o curso de desenho e pintura no Ar.Co. Terminou o projeto individual em 2017.
Usa linhas desenhadas e cores em papel formando formas espaciais. Investiga a abstração geométrica e a importância dos planos, transparencias, opacidades e texturas.
O seu trabalho foi selecionado para finalista no Prémio Arte Jovem Fundação Millenium BCP, Lisboa, 2019; Biennale de la Jeune Création Européenne 2019-21; XXI Bienal Internacional de Arte deCerveira, Vila Nova de Cerveira, 2020; e no Prémio Amadeo de Souza-Cardoso, Amarante, 2020. Também fez exposições individuais em galerias e museus, tais como o Museu Nacional do Traje, Lisboa, 2019-2020; Museu da Seda, 2019, ou o Museo Geológico, 2018.
Está representada pela Galeria Módulo, Centro Difusor de Arte, Lisboa.
Exposição
O trabalho de Fátima Frade Reis procura linhas de contacto entre diferentes materiais. Trabalha a tridimensionalidade na superfície plana do papel com elementos constitutivos como o ponto, a linha, a cor.
Com o trabalho de gravura e desenho que desenvolve pretende uma experimentação da cor e do espaço.






João Pedro Filipe vive e trabalha em Lisboa. Licenciado em Fotografia e Cultura Visual, pela Faculdade de Design, Tecnologia e Comunicação (IADE), encontrou a fotografia a base estrutural da sua expressão, tendo sido o vencedor do Prémio Abreu Advogados no Prémio Arte Jovem Fundação Millennium BCP 2021. Pelo seu interesse no pensar e desenvolver a imagem, ingressou o Mestrado em Estética e Estudos Artísticos, na Universidade Nova de Lisboa.
Da sua vontade de interpelar o mundo, surge a necessidade de dar corpo a questões e pensamentos cuja discussão é evitada ou esquecida. Sejam paradigmas sociais inquietantes ou questões pessoais inerentes à fragilidade humana, as lutas comuns combatidas individualmente provocam, no autor, um desconforto e uma necessidade de exposição e denúncia. Ainda que através de um olhar singelo, serve-se da fotografia como meio propício à materialização desses mesmos pensamentos.
Ciente da efemeridade do seu trabalho, a sua intenção não passa por apresentar soluções, mas levantar a discussão e galvanizar um pensamento, a fim de tocar alguém mais capaz, que possa – ainda que por um breve instante – aproximar-nos de um mundo melhor.
Exposição
A Abreu Advogados, em parceria com o Carpe Diem Arte e Pesquisa, apresenta uma série de obras do artista João Pedro Filipe.
João Pedro Filipe, já na sua terceira exposição para o Projeto Cultural da Abreu Advogados, o programa é dedicado ao tema “Atentai os Lírios” que nos retoma a uma parábola em que Jesus fala aos seus discípulos sobre a importância de nos centrarmos no essencial – Mt 6, 25-34. Desenrola-se no sentido de comparar situações da Natureza com o exercício Humano.
Inês Mendes Leal
2023
Margarida Bolsa
2024
Tristan Le Guay
2025

Inês Mendes Leal, nasida em 1997, é uma artista multidisciplinar que vive e trabalha em Lisboa. As suas instalações combinam fotografia, vídeo, som, escultura, desenho e parafernálias encontradas numa exploração do efeito da ação na materialidade e na representação material da ação, fixando-se em duas questões principais: Como é que um gesto externo afeta uma imagem? Inversamente, como pode um ato ser materializado?
Exposição
A Abreu Advogados, em parceria com o Carpe Diem Arte e Pesquisa, apresenta uma série de obras da artista Inês Mendes Leal.






Margarida Bolsa tem 23 anos e nasceu e cresceu em Lisboa. A Arte esteve presente desde cedo na sua vida, muito estimulada pela família que lhe possibilitou o contacto com grandes pintores, fotógrafos, bailarinos, músicos, artistas de diversas áreas. A sua ligação regular com as áreas artísticas começa com a dança, que pratica desde os 6 anos, tendo frequentado a EADCN (Escola Artística de Dança do Conservatório Nacional). Continua a praticar dança contemporânea no Quorum Academy. É recém-licenciada em Pintura pela FBAUL – Faculdade de Belas- Artes da Universidade de Lisboa, tendo feito o seu 4.º e último ano em ERASMUS na Bauhaus-Universität Weimar, na Alemanha. Em outubro de 2021, no início do 3.º ano da sua licenciatura, começou a participar em exposições. Desde então, apresentou o seu trabalho em 14 exposições coletivas em Portugal e na Alemanha, integrou três revistas, duas em Portugal e uma na Alemanha, e recebeu três prémios e uma menção honrosa. Destacam-se o PRÉMIO ARTE JOVEM Fundação Millennium BCP e o 2.º Prémio no Concurso de Fotografia de Sintra, MU.SA. O seu trabalho integra ainda a coleção privada de João Luís Traça e a coleção de Múltiplos Carpe Diem. Em 2024, terá a sua primeira exposição individual, na Abreu Advogados, a exposição do Prémio de Fotografia de Sintra no MU.SA e a exposição dos Finalistas de Pintura de 2023 na Sociedade Nacional de Belas Artes.
Exposição
A Abreu Advogados, em parceria com o Carpe Diem Arte e Pesquisa, apresenta uma série de obras da artista Margarida Bolsa.





O trabalho de Tristan Le Guay concentra-se na pintura, e explora a relação entre o urbano e o natural. Inspirado pela paisagem de Lisboa, o artista cria obras que confrontam construções urbanas com paisagens naturais, na tentativa de estabelecer um diálogo visual entre dois mundos aparentemente opostos.
Tristan compõe as suas telas a partir de diferentes referências fotográficas — como postais, imagens pessoais ou capturadas na internet —, utilizando-as como base para uma espécie de colagem pictórica. O artista integra fragmentos de uma imagem dentro de outra, criando intervenções que desafiam a perceção da paisagem.
Essa abordagem resulta numa tensão visual entre cenários caóticos ou abandonados e elementos idílicos e organizados, gerando uma sensação ambígua que oscila entre o conforto e o desconforto.
Através da manipulação de escalas e da distorção de formas, o artista pinta espaços e objetos reversíveis, que confundem e podem ser interpretados de maneiras distintas. Essa dualidade convida o espetador a questionar o que vê, e a explorar a fluidez entre o real e o imaginário.
Exposição
A Abreu Advogados, em parceria com o Carpe Diem Arte e Pesquisa, apresenta uma série de obras do artista Tristan Le Guay.
Visitas
Visite as exposições deste projeto, mediante marcação, através do e-mail [email protected]