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Defesa europeia

Análise dos défices de investimento

Na sequência do convite contido na Declaração de Versalhes, adotada na Reunião informal dos Chefes de Estado ou de Governo de 10 e 11 de Março, a Comissão Europeia deverá apresentar, em coordenação com a Agência Europeia de Defesa, uma análise dos défices de investimento na defesa na União Europeia até meados de Maio.

Recorda-se que, nesta Declaração, os líderes europeus reconheceram a necessidade de mais e melhor investimento em capacidades de defesa e em tecnologias inovadoras, tendo acordado em aumentar substancialmente as despesas no setor da defesa, com uma parte significativa consagrada ao investimento, centrando-se nas insuficiências estratégicas identificadas, e desenvolvendo as capacidades de defesa de forma colaborativa na União Europeia.

De igual modo, foi decidido o desenvolvimento de novos incentivos para estimular os investimentos colaborativos dos Estados-Membros em projetos conjuntos e na aquisição conjunta de capacidades de defesa, bem como o investimento nas capacidades necessárias para realizar toda a gama das missões e operações, nomeadamente investindo em facilitadores estratégicos, como a ciber-segurança e a conectividade espacial.

Os Estados-Membros deverão promover sinergias entre a investigação e a inovação nos domínios civil, espacial e da defesa e investir em tecnologias críticas e emergentes e na inovação para a segurança e a defesa e tomar medidas para reforçar e desenvolver a indústria de defesa europeia, incluindo as PME.

A Comissão Europeia subscreveu este ponto de vista, tendo considerado, por intermédio da sua Presidente, que para defender a Europa serão necessárias forças e capacidades diferentes e investimentos adicionais significativos, e alertou para os riscos da fragmentação das respostas dos Estados-Membros e para a necessidade de uma abordagem coordenada.

A análise dos défices de investimento a realizar pela Comissão deverá ser acompanhada de um plano para os colmatar, através de propostas de iniciativas necessárias para reforçar a base industrial e tecnológica da defesa europeia, visando melhorar quer a liderança europeia quanto à tecnologia militar, quer a interoperabilidade entre as Forças Armadas dos Estados-Membros.

A nossa equipa está à sua disposição para mais informações.

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