03.01.2022

Tipo: Imprensa

Inês Sequeira Mendes identifica os grandes desafios para 2022

Inês Sequeira Mendes, Managing Partner da Abreu Advogados, participou no Fórum do Jornal Económico, onde se refere aos principais desafios económicos para 2022.

No âmbito do artigo, no qual líderes de várias empresas respondem à pergunta “Quais são os grandes desafios para Portugal em 2022?”, Inês Sequeira Mendes afirma: “Os desafios são de longo e curto prazo. Dos primeiros destaco o demográfico. A população continua a diminuir e a envelhecer, com consequências para a estabilidade e coesão do nosso modelo social e para a competitividade e produtividade da nossa economia. Mas temos também os desafios do crescimento, da qualificação da população e sua adequação ao mercado de trabalho, da produtividade, da redução da dívida e despesa públicas e melhoria do sistema fiscal, entre outos. A curto prazo, conseguir controlar as novas variantes da Covid-19 é essencial para o tecido empresarial e a economia nacional, evitando crescimento de insolvências, com consequências diretas na evolução do emprego e do PIB nacional e na recuperação do país. 2022 é também um ano de oportunidades, em particular devido ao aumento de velocidade de execução do PRR. É fundamental que os mais de 16 milhões de eruos sejam bem aplicados, assegurando que o Estado e as empresas estão em condições de os usar da melhor forma, alcançando melhorias efetivas para a sociedade e para a economia. A capacidade de adaptação à digitalização é um desafio real e transversal. Desde novas realidades de trabalho às novas crescentes tendências no mercado financeiro (Criptoativos, NFTs, as Fintech ou Insurtech), é importante a clarificação do respetivo enquadramento jurídico, nomeadamente em termos fiscais. Finalmente, a transformação profunda do modelo de desenvolvimento da UE, espoletado pelo Pacto Ecológico Europeu e por todas as iniciativas que se lhe seguiram – entre elas a Lei Europeia do Clima e o Pacote Fit for 55. As alterações impostas pelo processo de descarbonização da economia, impactarão significativamente o tecido económico e financeiro, alterando a perspetiva face à qualidade e utilidade das empresas, dos produtos, dos serviços e dos investimentos, desejavelmente cada vez mais sustentáveis nos planos ambiental, social e de governação. O ESG enquanto novo paradigma traz consigo uma linguagem distinta e novos critérios técnicos para avaliação da conformidade com os objetivos de sustentabilidade. 2022 aproximará mais as empresas portuguesas destas exigências e a sua capacidade adaptação constitui um dos maiores desafios com que se confrontarão nos próximos anos”.

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